7878945612345
1330 palavras
6 páginas
Universidade do Estado do Amazonas – UEACentro de Estudos Superiores de Tefé/CEST
Licenciatura em Matemática
Disciplina: Filosofia da Ciência
Professora: Rita Fraga
Acadêmico: Sandro Batalha
Nº de Matrícula: 1316030049
Ficha de Leitura
JAPIASSU, Hilton Ferreira. O mito da Neutralidade Científica. Rio Janeiro: Ed. Imago Editora LTDA, 1975. (p. 19-____).
A ciência tem um grande prestígio no mundo de hoje. As grandes empresas principalmente as grandes multinacionais têm o seu laboratório próprio para desenvolver as suas pesquisas. No capitalismo de hoje a ciência já é reconhecida como uma força de produção, como elemento importante da acumulação e ampliação do capital. Está na base de toda esta tecnologia avançada do nosso mundo de hoje.
O cientista é aquele que, justamente, tem o conhecimento científico que lhe permite revelar a verdade sobre as coisas e por isso pode falar com autoridade e a nós compete aceitar e casualmente obedecer aos seus conselhos. O cientista chega a se tornar um mito na nossa época. Todos estão atentos às palavras dos cientistas em todos os campos do saber: ouve-se o psicólogo, ouve-se o pedagogo, ouve-se o físico, ouve-se o químico, etc. Acreditamos que o cientista chega à verdade graças a procedimentos rigorosos que inclui entre outras coisas o método, a observação dos fatos, a experiência. Não é de competência dos cientistas saber o que é a ciência, o que distingue este conhecimento dos outros, o que é o método, o que é a verdade, qual a relação entre os fatos e o sujeito que conhece o que é a chamada objetividade científica, porque o cientista é um mito. Estes podem até dedicar-se a esta reflexão, mas a partir deste momento estão agindo como filósofos e não como cientistas.
Estes questionamentos filosóficos nos revelam o quanto é importante a reflexão filosófica sobre a ciência, pois ela nos ajuda a lutar contra o dogmatismo. E nós sabemos, a aceitação do dogmatismo na história da humanidade sempre colaborou para as