764788 PEB Dutra Vizentini

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Curso: Relações Internacionais
Disciplina: Política Externa Brasileira
Professor: Júlio César Buére

Politica Externa do Governo Dutra( 1946-1950)
- Constituição de 1946 – amplamente democrática.
No Plano Interno – governo foi conservador: medo das reformas sociais, conservador no plano econômico e repressivo no plano político e social.
PEB – alinhamento aos EUA e combate ao comunismo internacional.

O Brasil nos foros internacionais
Na ONU – Brasil seguiu o voto dos EUA( exceto no conflito deste com Argentina, quando manteve posição de não hostilidade à Argentina).
Foi conivente com a situação na Espanha de Franco, rejeitou política de desarmamento por que esta tinha como signatária a URSS, apoiou plano EUA no sentido de restringir a produção de energia atômica.
A retribuição: Brasil ganha cadeira de membro não permanente no Conselho de Segurança.

Conferências de Paz
Conferência de Paris(1946)- Brasil entre as 21 nações. Teve um duplo sentido: contribuir para o congelamento do status quo italiano( para evitar revoltas sociais, “manietadas pelo comunismo internacional” diante da situação de crise da Itália) e para projetar o Brasil no plano internacional.
Reparações da Alemanha foram descartadas pelos EUA- visavam ajudar a Alemanha e conter o comunismo
As duas diretrizes da PEB: Itamaraty X Delegação brasileira na ONU (Raul Fernandes X Aranha). Itamaraty propunha apoio incondicional aos EUA. Condenou ações soviéticas e a Revolução Chinesa e, contraditoriamente, apoiou intervenções dos EUA na Coréia e a não intervenção na Espanha de Franco.

O Brasil no Continente
Mesma orientação “anti-soviética” e “pró-americana”.
Conferência de Chapultepec( México,1945) – o inimigo ainda era o Eixo. Mas já se previa uma “solidariedade americana” sob a liderança dos EUA.
1946 – aliança contra a influência russa, eliminar centros de propaganda antiamericana e organizar defesa hemisférica.
No plano econômico: aumentar