69051746 Analise Rosa E Azul Renoir

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
5º Período de Publicidade e Propaganda
Turno: Manhã
Semiótica
Julio Pinto

Análise Semiótica da obra
Rosa e Azul, de Renoir

Aluna: Mariana Melo

Belo Horizonte, Novembro de 2010.
Análise semiótica da obra “Rosa e Azul”, de Renoir.

Introdução
Na obra há um legissigno, i.e. uma idéia abstrata, de crianças do sexo feminino. Ele se manifesta como dois sinsignos, i.e. coisas existentes, que se destacam e nomeiam a obra. Estes possuem 2 qualissignos, i.e. jeitos de se manifestar, um de uma garotinha roupa com detalhes azuis, e outro de uma garotinha de roupa com detalhes rosa. Ao fundo à esquerda pode-se perceber uma rema, i.e. uma tentativa de representar algo que eu não entendo. Mas na imagem de fundo como um todo há alguns dicissignos, i.e. signos que me dizem algo que entendo. A seguir, serão analisados os elementos: as duas meninas em conjunto, a menina de azul, a menina de rosa, e o fundo como um todo.

As meninas, em conjunto
A pele branca das meninas, aliada aos seus cabelos loiros é índice de que elas são de algum país europeu – embora não haja indícios de se elas moram nesse país ou se ele é apenas o país de origem da sua família. As suas mãos estão dadas, o que é símbolo para união, o que pode ser índice para o parentesco das duas – embora talvez isto possa ser somente especulação da minha parte.

Nas vestimentas das meninas, as pinceladas de Renoir são mais vibrantes, sendo índice provavelmente do brilho que estas roupas emanavam. Este brilho, especificamente nas roupas, é índice de tecidos reluzentes, o que na época era caro e, portanto, próprio de famílias mais ricas. Nas áreas do tecido branco, em específico e, principalmente na área dos troncos, nota-se que o tecido foi trabalhado de tal modo por Renoir para mostrar sua textura diferenciada, com índice de furinhos neste tecido, talvez índice de um tecido trabalhado com padronagens translucidas, o que nos indica a probabilidade