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Introdução A Semana da Arte Moderna foi organizada para mostrar trabalhos de uma nova arte e para romper com a tradição acadêmica.
Assim, o presente trabalho pretende discorrer sobre o ideário e os objetivos desta Semana. Também relatará sobre os artistas que participaram do movimento com suas respectivas artes a que dedicavam e a importância da Semana.
Por fim, abordará com detalhes os meios nos quais os artistas e intelectuais divulgaram as artes como em revistas e manifestos.

Semana da Arte Moderna

A Semana da Arte Moderna recebeu este nome porque foi um movimento artístico e literário que lançou os fundamentos do Modernismo no Brasil. Ela foi realizada no Teatro Municipal de São Paulo, de 11 a 18 de fevereiro de 1922, que constou de um festival e de três recitais ocorridos nos dias 13,15 e 17. Neles houve conferências doutrinárias, declamações de poemas e leitura de trechos em prosa, apresentação de música e coreografia, exposição de pintura, escultura e arquitetura. Participaram artistas do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Não se conhece ao certo de quem partiu a ideia de se realizar esta mostra de artes modernas. Contudo, sabe-se que, já em 1920, Oswald de Andrade prometera em 1922 – ano do centenário da Independência – uma ação dos artistas novos “ que fizesse valer o Centenário! ” A realização de uma Semana de Arte Moderna seria a oportunidade esperada por ele.
O escritor pré-modernista, Graça Aranha, consagrado e membro da Academia Brasileira de Letras, já havendo tido contato com as vanguardas artísticas europeias, apoiou e deu impulso aos outros novos artistas que também estavam de olho na Europa, mas com os pés no Brasil, pretendiam mostrar ao público as novas ideias e formas de expressão artística. Ronald de Carvalho, Menotti Del Picchia e Mário de Andrade, com o objetivo de difundir o novo ideário estético. A pintura era representada por Anita Malfati, Di Calvacanti, Vicente do Rego Monteiro,