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Áureo Guilherme Mendonça aureo.guilhermemendona48@gmail.com http://lattes.cnpq.br/2172598678026175
RESUMO
As práticas educacionais predominantes em nosso país e mesmo na maioria do nosso planeta já representam um espólio fossilizado em que seus sintomas básicos apontam para a necessidade de repensarmos toda a sua estrutura a partir da dinâmica da cibercultura. As novas tecnologias de informação passam a ter um papel proeminente nesse debate e negá-las pode significar a perda da oportunidade de sobrevivência do sistema educacional mesmo que em novos moldes. As experiências bem sucedidas nesse campo são a melhor prova dessa assertiva.
Palavras-chave: educação; cibercultura; novas tecnologias.
Já conhecemos bem as mazelas dos sistemas educacionais que operam na maior parte deste nosso planeta: currículos rígidos ou mesmo quando são mais abertos acabam por restringir as possibilidades de mudanças estruturais. O espaço quase sempre é o do confinamento nas salas de aula, com a presença magnânima do professor recitando a matéria para turmas majoritariamente desinteressadas. As avaliações são projetadas sobre os textos de livros didáticos de qualidade questionável e não em torno de temas que tenham sido resultado de pesquisa sob orientação docente. A própria História do pensamento pedagógico no Brasil não parece ter ressonância sobre essa realidade desconcertante, haja vista que uma figura tão emblemática como Paulo Freire tenha fragmentos de seus textos afixados em locais de grande circulação das escolas e, paradoxalmente, o cotidiano letivo dessas instituições não parece preocupado em praticar as sugestões pedagógicas de Freire.
A situação se agravou ainda mais com a disseminação da web, pois a escola que já vinha em uma ação crescente de defasagem com o processo de transformações sociais perde agora o fio de Ariadne e não parece perceber que está completamente perdida nos descaminhos de Dédalo. Instituição ainda analógica