5 reinos
A genialidade de Darwin (esquerda), a forma com a qual ele repentinamente transformou a biologia em 1859 com a publicação de A Origem das Espécies, pode algumas vezes dar a má impressão de que a teoria da evolução foi completamente elaborada por ele sem nenhum precedente na história da ciência. Entretanto, o passado tem nos mostrado que todo o material da teoria de Darwin já era conhecido há décadas. Geólogos e paleontólogos produziram argumentos convincentes de que a vida existe na Terra há muito tempo, vem se modificando com o tempo e que muitas espécie tornaram extintas. Ao mesmo tempo, embriologistas e outros naturalistas estudando os animais vivos em meados de 1800 descobriram, às vezes inconscientemente, alguma das mais fortes evidências para a teoria de Darwin
Idéias pré-Darwinianas sobre Evolução
Foi a genialidade de Darwin que demonstrou tanto como todas as evidências favoreciam a evolução das espécies a partir de um ancestral comum quanto ofereceu um mecanismo plausível pelo qual os seres vivos evoluem. Lamarck e outros promoveram teorias evolutivas, mas para explicar como os seres vivos se modificavam, eles acabavam dependendo de especulação. Normalmente, eles alegavam que evolução era guiada por alguma tendência de longo prazo. Lamarck, por exemplo, pensava que os seres vivos se esforçavam para passar de simples seres unicelulares para formas complexas. Muitos biólogos alemães ligavam a evolução dos seres com regras pré-determinadas, da mesma forma que ocorre com o embrião durante a gestação. Mas em meados de 1800, Darwin e o biólogo inglês Alfred Russel Wallace, elaboraram, independentemente, uma forma natural e observável de transformação dos seres vivos: um processo que Darwin chamou de seleção natural.
A Pressão do Crescimento Populacional
Curiosamente, Darwin e Wallace encontraram suas inspirações na Economia. Um pastor inglês chamado Thomas Malthus publicou um livro em 1797 chamado Essay