5 perguntas que você deve fazer sobre maconha
A maconha legalizada deverá em breve superar o crescimento da indústria de smartphones e alcançar dois bilhões de dólares em vendas em 2014, e ninguém deve se surpreender que as grandes corporações já estejam se preparando para capitalizar a corrida verde. Mas o que a evolução da "Grande Maconha" significará para a erva em si?
"Corporatização" é uma palavra assustadora, especialmente em círculos de amigos do fumo, em que a ideia de grandes negócios tende a invocar o medo da cobiça pelos lucros e da irresponsabilidade social. Esses efeitos colaterais comuns do capitalismo não combinam com a cultura que muitos associam à maconha, e talvez por isso até alguns círculos pró-legalização manifestaram ceticismo sobre a corporatização.
"A maioria das pessoas no movimento pró-maconha quer uma indústria progressista que apoie as pessoas nas comunidades e crie muitos empregos bem remunerados", disse em uma entrevista à "Truthout" no ano passado o jornalista especializado em maconha David Bienenstock. "Mas há preocupação de que não é assim que a América corporativa tende a ver a livre empresa."
Enquanto pessoas como Bienenstock parecem preocupadas que as corporações possam reivindicar parte do progresso feito pelos ativistas do fumo no sentido da legalização, muitos primeiros investidores na indústria da cannabis afirmam que as grandes empresas serão chaves para conduzir a erva a uma nova era de plena aceitação nacional. Mas alguns críticos também apontaram as famosas transgressões cometidas por pioneiros da erva como evidência de que a indústria já está sendo corrompida pelo dinheiro.
As preocupações que cercam a corporatização vêm dos dois lados, afinal. Enquanto os defensores da maconha temem principalmente como as forças do capitalismo vão moldar a Grande Maconha, os adversários como Smart Approaches to Marijuana (Abordagens Inteligentes à Maconha)