5 FORÇAS DE PORTER
Gestão Estratégica no
Laboratório Clínico
Mendes ME1, Gartner MT2, Sumita NM1, Sánchez PB3
1 - Médicos Patologistas Clínicos da Divisão de Laboratório Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
2 - Diretora do Laboratório Médico Santa Luzia, Florianópolis, SC
3 - Coordenadora da Qualidade Administrativa e Gerente da Central de Atendimento do Laboratório Médico Santa Luzia, Florianópolis, SC
Resumo
Para falar da importância da gestão estratégica no laboratório clínico, é necessário entender o porquê, por meio da evolução das Escolas do Pensamento Estratégico desde a década de 50. Na década de 50, na Escola do
Planejamento Financeiro, não havia tanta preocupação do diretor-presidente de um laboratório com o que estava acontecendo no ambiente externo, pois os clientes não eram tão exigentes, nem a acirrada concorrência atual.
O colaborador era um mero executor das atividades e o principal estrategista era o próprio “dono do negócio” que tinha como função principal controlar o orçamento.
Na década de 90, a caminho do século 21, destaca-se a Escola da Gestão Estratégica que vivenciou a abertura de mercado, a concorrência global, a implantação do código de defesa do consumidor, o elevado grau de exigência dos clientes e um colaborador mais reivindicador.
Este artigo tem como objetivo apresentar a evolução do pensamento estratégico, nos últimos 50 anos esclarecendo que a dinamicidade do mercado requer, ao lado do planejamento bem realizado, o acompanhamento sistemático da implementação das estratégias para o negócio. Como na Gestão Estratégica, o cliente vem em primeiro lugar, a cultura organizacional precisa ser adaptada, abandonando-se uma cultura onde o planejamento financeiro sempre foi a prática ideal para a gestão do negócio não é tarefa fácil, mas algumas dicas são dadas no intuito de contribuir com a implantação da gestão estratégica num laboratório clínico.
Palavras-chave: