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RELAÇÕES PÚBLICAS – 1º SEMESTRE
FICHAMENTO – CONTEXTOS E PARADIGMAS NA PESQUISA SOBRE OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA (p. 45 - 72)
FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO
SÃO PAULO
2015
Referência Bibliográfica
WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Capítulo 01: Contextos e paradigmas na pesquisa sobre os meios de comunicação de massa (p. 45 – 76). Editora Presença, Lisboa, 1985.
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Retórica da persuasão ou efeitos limitados?
“O segundo e o terceiro modelos de pesquisa sobre a mídia (psicológico-experimental e sociológica em campo) determinam-se a verificar empiricamente a consistência e o alcance dos efeitos que as comunicações de massa obtêm. Mesmo explicitando as defesas individuais e analisando os motivos do fracasso de algumas campanhas persuasivas, os estudos experimentais salientam a possibilidade de se obter efeitos de persuasão, contando que as mensagens sejam estruturadas de modo adequado às características psicológicas dos destinatários”.
O processo de comunicação é definido por elementos diferenciados entre situações, como é o caso da própria definição de exposição à mensagem. Na situação experimental os indivíduos são igualmente expostos à comunicação (ainda que hajam opiniões divergentes) Uma segunda diferença dá-se pelo tipo de tema ou argumento sobre o qual se avalia a eficácia dos meios de comunicação de massa.
“Ao contrário, a pesquisa em campo diz respeito aos comportamentos dos indivíduos em relação a temas mais significativos e radicados profundamente em sua personalidade, e, portanto, mais dificilmente influenciáveis”.
A pesquisa de campo é atenta à multiplicidade dos fatores presentes simultaneamente no objeto e suas respectivas correlações existentes (porém não consegue estabelecer nexos causais precisos), enquanto a pesquisa experimental elabora a si mesma, estabelecendo relações causais entre duas variáveis.
As teorias a respeito da influência da mídia apresentam um andamento oscilatório