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ESTÁGIO E FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORESNos últimos anos a formação inicial de professores tem sido foco de estudo de diferentes pesquisas, as quais abriram espaço para algumas discussões e considerações a respeito da finalidade do estágio enquanto componente de formação, bem como de sua estruturação no currículo dos cursos.
Para Pimenta; Gonçalves (1992), o estágio pode ser compreendido como um espaço de formação que possibilita ao acadêmico uma aproximação à realidade em que será 4 desenvolvida a sua futura prática profissional, permitindo que o mesmo possa refletir as questões ali percebidas sob a luz das teorias.
É também um espaço de produção de conhecimentos permeado por um processo de criação e recriação, que não pode ficar limitado a mera transferência e aplicação dos conteúdos e das teorias estudadas durante o curso de formação (PICONEZ, 1991).
Estas concepções indicam a superação da tradicional redução do estágio a uma atividade prática instrumental, que viabiliza apenas o emprego de técnicas sem a devida reflexão, fazendo com que o estágio seja considerado como campo de conhecimento. Assim o estágio assume a finalidade de “integrar o processo de formação do aluno, futuro profissional, de modo a considerar o campo de atuação como objeto de análise, de investigação e de interpretação crítica, a partir dos nexos com as disciplinas do curso” (PIMENTA; LIMA,
2004, p. 24).
Os acadêmicos pesquisados percebem o estágio a partir de três enfoques: 1º) espaço para obtenção de experiência prática da docência; 2º) possibilidade de conhecer e interagir com a realidade escolar; 3º) momento para colocar em prática as aprendizagens do curso, a fim de verificar se a formação atende as necessidades impostas à futura profissão.
Apesar de estes sujeitos perceberem o estágio como momento de colocar em prática as aprendizagens do curso, ficou claro que não o concebem como simples atividade prática instrumental. Algumas respostas à