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Segundo Mariana Farias na China, as relações entre pessoas do mesmo sexo caracterizavam-se por um dos parceiros ser de uma camada social baixa. O homem naquela época não era censurado por vivenciar relação homossexual fora do casamento.Não havendo nesta mesma época vislumbrada relação homossexual entre mulheres.Na Grécia por sua vez, ocorriam atos sexuais tanto entre dois homens quanto entre duas mulheres,entretanto, não era chamado de homossexualismo mas de pederastia.
A partir do século XIX que se consolidam as diferenças entre o que era a sexualidade dita normal e a dita perversa[9].Tanto a psicologia quanto a medicina começam a olhar a homossexualidade como uma patologia hereditária .Houve o surgimento da homossexualidade “degenerada” que atribuía as patologias sociais a uma estrita classe dos degenerados.
Pela análise de Farias, na atualidade, algumas mudanças como exclusão da homossexualidade da categoria diagnóstica de doença, a conscientização de órgãos da saúde no combate ao preconceito e fundação de grupos militantes, alteraram o modo como é visto o homossexualismo.
“Atualmente as pessoas também se permitem romper com algumas barreiras impostas pela religião e isso pode ser observado no caso, por exemplo, da prática por parte de alguns seguidores, de atos sexuais que visam não só a procriação, mas também o prazer antes mesmo do sacramento do matrimônio.” [10]
Farias percebe que a maior problemática referente à inquietude gerada tanto pelas relações homossexuais quanto o tema adoção por homossexuais, advém da falta de consenso sobre a definição de família[11]. Fato este que declina mais