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“Etimologicamente, supervisão significa “visão sobre”, e da sua origem traz o viés da administração, que a faz ser entendida como gerência para controlar o executado. Desta forma, quando transposta para a educação, passou a ser exercida como função de controle no processo educacional. Efetivamente sua função era de controle de determinada qualidade que uma determinada concepção de ciência que orientava o projeto educativo do Estado se traduzia nas formas e meios de fazer a educação”. (FERREIRA, 2006, p. 238)A ideia da Supervisão surgiu com a industrialização, no sentido de melhorar a quantidade e qualidade da produção, sendo a supervisão uma forma de reprimir, vigiar, controlar, monitorar e essa ideia se manteve por muito tempo entre os séculos XVIII e início do século XX. Somente em 1841, que a Supervisão começa a ter um olhar direcionado para o ensino, com intuito da busca de um melhor desempenho da escola em sua tarefa educativa e verificação das atividades docentes.
A Supervisão Escolar, no Brasil, surge a partir da necessidade da separação da parte administrativa e da parte técnica, portanto, na divisão do trabalho nas escolas, cabendo ao diretor a “parte administrativa” e ao supervisor a “parte técnica”.
É também a partir daí que se quer emprestar à figura do inspetor um papel predominantemente de orientação pedagógica e de estímulo à competência técnica, em lugar da fiscalização para detectar falhas e aplicar punições, esse profissional passa a ser chamado de supervisorNa década de 1950, no Brasil a nomenclatura inspetor passa para supervisor escolar.
Neste período a formação dos primeiros supervisores foi mediante os cursos promovidos pelo Programa América - Brasileiro de Assistência ao Ensino Elementar (PABAEE), sendo que o supervisor atenderia somente o ensino primário.
Em fins de 1961, com a promulgação de Lei Nº 4024 – de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –, as escolas tiveram liberdade na elaboração de seus programas, surgindo a