4 Slides
Seres humanos como computadores – perspectiva cognitiva
Pessoas principalmente como processadores de informações.
Segundo essa perspectiva, a personalidade humana é análoga a um sofisticado programa de computador, que processa informações do ambiente de uma maneira semelhante à dos seres humanos.
Nós normalmente atribuímos características humanas aos computadores. Tendemos a antropomorfizar máquinas sofisticadas:
“o computador está pensando que eu quero reformatar o documento inteiro” ou “O programa está tentando imprimir a carta”; “esse software estatístico está confundindo minhas variáveis dependentes com as independentes”.
Atribuimos metas, opiniões e estados mentais as máquinas devido ao modo como nos processamos as informações. Contudo, isso não significa que as consideremos ou as tratemos verdadeiramente como pares da mesma espécie.
A abordagem cognitiva não é realmente uma “filosofia” da natureza humana como algumas outras abordagens; ela é uma abordagem empírica e apresenta conjunto de tópicos relacionados ao modo como as pessoas processam informações sobre si mesmas e o mundo.
Logo, para o teórico cognitivo, as diferenças de personalidade provêm de diferenças no modo como os indivíduos representam mentalmente a informação.
Estas representações são chamadas de estruturas cognitivas.
George Kelly foi o estudioso que criou a discussão sobre dois tipos de estruturas cognitivas e personalidade: os constructos pessoais e os esquemas.
Teoria do Constructo Pessoal de Kelly
George Kelly foi um dos principais psicólogos da personalidade a sugerir que os processos cognitivos desempenham um papel central no funcionamento do indivíduo. Kelly propôs que os psicólogos da personalidade deveriam ter como meta, descobrir os constructos pessoais. as dimensões que os próprios indivíduos utilizam para interpretar seus mundos sociais e a si mesmos.
Estas dimensões constituem as unidades básicas de análise na teoria