3PORT LITER BRAS3 CESAR RIBEIRO

DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA III
TUTOR (A): AMANDA JÉSSICA FERREIRA MOURA
ALUNOS: FRANCISCO CÉSAR RIBEIRO
AULA 3: PREFÁCIO INTERESSANTÍSSIMO

Manifesto que não cita em momento algum a obra em si, mas elaborado com a mesma estética modernista defendida pelo autor, intenta legitimar seu desvairismo criador.
A primeira fase do Modernismo brasileiro, momento conhecido como fase heroica desse movimento, foi nesse grande momento em que os artistas pensaram o Brasil, iniciam uma literatura de exportação que antes fora de importação. Mário de Andrade pensou o social em sua poesia, o quanto poderia mudar a realidade brasileira enquanto literária. Assim no prefácio de seu livro “Pauliceia Desvairada” mostra seu individualismo e forma de criação involuntária. Lança sua própria escola literária o “Desvairismo”, palavra que nos remete a alucinado, desnorteado, sem juízo, mas ao mesmo tempo associa a libertinagem, liberdade de forma e criação, radicalidade que negando a razão.
Mario se considera um “passadista”, visto que o passado e o presente caminham lado a lado com a arte, para ele a Literatura Moderna retrata a junção do antigo com o novo, do considerado ultrapassado com o moderno. A diferença é que em vez de imitação, o eu poético criava uma arte brasileira para os brasileiros, uma “poesia Pau-Brasil”. Poesia de fato e de direito, regional, abrangendo elementos nacionais, fatos de sua história de colonização, seus nativos e miscigenação. Arte que abrange a religião, cultura, natureza exuberante varonil, que fosse de exportação.
A poesia Pau-Brasil de Oswaldo de Andrade faz um protesto contra o elitismo, o academicismo, estética ideológica de heranças sócio-políticas e culturais colonizadoras. Caracteriza-se na necessidade que o povo teve de ver escrita uma Literatura de identidade brasileira, que cultuava sua cultura a qual pudessem se identificar. No Modernismo os aspectos culturais europeus e de outros países foram importantes para a consolidação da cultura