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Fibras musculares são estruturas localizadas internamente aos músculos. Todos os músculos esqueléticos, responsáveis pela ação voluntária dos movimentos corporais, possuem grandes quantidades de fibras que variam seu diâmetro de 10 a 80mm. São estruturas cilíndricas, alongadas, localizadas em toda a extensão do músculo.

Dentro de um mesmo músculo existem diversos pequenos grupos de fibras musculares que são inervados por motoneurônios diferentes, uma extensão nervosa saindo da coluna. Cada vez que nos movimentamos, um estímulo elétrico parte das áreas motoras do cérebro ou medula espinhal e se propaga através dos motoneurônios, para a unidade motora (conjunto de fibras) do músculo desejado. Esse “choque” elétrico que eles recebem faz com que uma série de reações ocorra, resultando na contração das fibras musculares e no movimento.
Tipos de fibras musculares O calibre, ou grossura, dos motoneurônios é que irá definir o tipo da fibra muscular. Um motoneurônio mais grosso permite que uma quantidade maior de impulsos passe numa mesma quantidade de tempo e vice-versa.

Atualmente se consideram três tipos de fibras: as do tipo I, tipo IIa e tipo IIb; ou fibras lentas, intermediárias e rápidas, respectivamente.

Fibra muscular tipo I – contração lenta Este tipo de fibra lenta, é inervada por motoneurônios de menor calibre, possui maior irrigação sanguínea e maior quantidade de mioglobina, o equivalente aos glóbulos vermelhos do sangue, só que no músculo, e glicogênio, para poder carregar mais facilmente oxigênio e realizar trabalhos de longa duração.
Fibra muscular tipo IIa – contração intermediária.

Este tipo de fibra muscular possui menor número de capilares sanguíneos apresentando, assim, menor suprimento de oxigênio. Apesar dessa característica, possuem boa capacidade de metabolismo aeróbico fadigando menos que as fibras tipo IIb, de contração rápida.
Fibra muscular tipo IIb – contração rápida

As fibras rápidas, inervadas por

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