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Os idosos estão cada vez mais fazendo parte de nosso dia a dia e este é um fenômeno mundial. Em 2000 as pesquisas apontaram 9% de pessoas consideradas da terceira idade no Brasil. Hoje, as mesmas pesquisas nos apontam cerca de 13%, o que representam 21 milhões de brasileiros. Em aproximadamente 10 anos poderemos atingir um total de 34 milhões nesta fase, um aumento de mais de 50%.Em Itabira há 11.780 idosos, aproximadamente 11% de sua população.Como lidamos hoje com a qualidade do envelhecimento e seu tratamento no Brasil nos projeta para o um futuro de famílias com alto nível de estresse pelas dificuldades em conjugar trabalho, controle financeiro e cuidados aos seus idosos, aumento da violência contra o idoso, falta de leitos hospitalares e espaços para cuidados específicos além de altos gastos com a saúde pública refletindo um desespero e depressão social ao reconhecermos a perda da dignidade na última etapa da vida.Estamos muito pouco preparados para lidar com o envelhecimento e seus impactos afetivos, muito menos sociais e econômicos.
Vários fatores estão envolvidos na discussão sobre “o envelhecimento da população mundial”, o que também é a realidade itabirana:
Podemos pensar nas diferentes formas de envelhecimento e como nos individualizamos a partir da aposentadoria, uma vez que as regras sociais do mundo do trabalho não mais regem nossa vida coletiva e então ficamos “soltos” (mas não livres) para fazermos escolhas. A liberdade não é vivenciada de forma saudável na fase madura, pois o tempo livre que surge neste período apresenta-se de forma vazia e adoecedora, uma vez que ainda não desenvolvemos a cultura “do tempo livre” ou o “lazer” como espaço criativo, de reafirmação da identidade e auto reflexão onde revelamos o propósito da vida.
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Mas também podemos pensar no equilíbrio que é necessário entre “tempo livre” e “ as inúmeras atividades que existem atualmente para a terceira idade”. Pois uma