25 de Abril
25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril, também conhecida como a Revolução dos Cravos resultou de um movimento social e militar, liderado pelo Movimento de Forças Armadas (MFA), que veio por fim ao Regime Ditatorial do Estado Novo e implantar um regime democrático. Este dia ficou conhecido como o “Dia da Liberdade” e é um feriado nacional em Portugal.
Os antecedentes
Depois do golpe militar de 28 de Maio de 1926, Portugal viveu um regime denominado por Estado Novo que era inspirado no Fascismo e era dirigido por Oliveira Salazar que mais tarde foi substituído por Marcello Caetano na sequência de uma queda de uma cadeira que provocou lesões cerebrais. Durante o Estado Novo existiam eleições mas não eram universais e eram consideradas fraudulentas. Os opositores eram perseguidos pela PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), passando depois a ser denominada PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado) e por mais tarde DGS (Direcção-Geral de Segurança). Esta polícia política continuou a atuar em Portugal e nas colónias mesmo apesar da forte constatação a nível mundial. Portugal estava envolvido na Guerra Colonial em Angola, Guiné e Moçambique. Economicamente, na década de 60 Portugal encontrava se pobre, o que fomentou a emigração, a partir daqui começaram se a notar alguns sinais de desenvolvimento económico.
Existia censura na imprensa, cinema, teatro, artes plásticas, musica e escrita e não havia liberdade de expressão.
Movimentações Militares
No dia 24 de Abril de 1974, o posto de comando do movimento golpista no Quartel da Pontinha, em Lisboa, é ocupado por militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho. O primeiro sinal é dado às 22h55m através da transmissão da canção E Depois do Adeus, de Paulo de Carvalho na rádio e vem desencadear a tomada de posições para o Golpe de Estado. O segundo sinal é dado às 0h20 com a transmissão na rádio de uma canção censurada