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O direito desde os primórdios vem passando por constantes mudanças, a partir do momento que ele deixa de ser algo entendido como sendo “Divino”, ou seja, enviado dos deuses, onde reis, sacerdotes e profetas seriam seus representantes legais aqui na terra, ele começa a ser visto com outros olhos pelo homem. Vemos que alguns tratados e códigos encontrados na sociedade antiga cooperaram para tornar o direito uma ciência digna de estudo e organização, sempre procurando trazer ao homem um bem estar social através da lei e da ordem. Categoricamente conforme a sociedade vai crescendo e se desenvolvendo existe a necessidade do direito ir se aperfeiçoando. Ele vem se aprimorando cada dia mais de acordo com a necessidade do homem em como resolver seus problemas e suas diferenças fazendo com que o mesmo venha ter uma vida saudável nos parâmetros legais da lei e da ordem.
Segundo o que temos visto com relação ao pensamento de Bobbio ele afirma que a norma por si só não é suficiente para o bom andamento da ordem, e realmente é o que vimos na atualidade, já que hoje a moral e a ética não é o bastante, havendo sim a necessidade de um sistema normativo baseado em sansões coercitivas. Este ordenamento também seria ineficaz se não houver nele uma regra de conduta em sua criação, por isso seria viável algumas fontes assim como nos apresenta Bobbio seja ela direta ou indireta, abrindo todo um leque para uma relação jurídica adequada, tudo isso caminhando paralelamente e de mãos dadas com o que ele apresenta ser uma norma fundamental que no nosso caso seria nossa constituição. De certa forma este ordenamento é usado de forma acentuada pois acaba englobando todo o ser. Em nossa atualidade vemos que o conjunto de normas sem o uso da força como meio de inibir o individuo em seu cumprimento de nada teria valor, por este modo acreditamos ser adequada e coerente este sistema apresentado por Norberto Bobbio.