CRESCIMENTO DA VIOLENCIA
Direito – 1º Periodo
Luciana Ferreira Barbosa
HISTORICO GERAL DA CIDADE DE RIO DAS OSTRAS
Localizada a cerca de 170 Km do Rio de Janeiro, Rio das Ostras é um dos poucos balneários que oferece praias, lagoas e atrativos de um circuito eco-rural recheado de delícias da culinária da “roça”. Banhada por uma extensa área costeira, com aproximadamente 28 quilômetros, o Município hoje é considerado referência em iniciativas culturais permanentes que deram início a programas e projetos de geração de emprego e renda, aliados ao princípio da autogestão financeira da Fundação Rio das Ostras de Cultura, instituição que gerencia as ações do setor no Município.
Situada na Capitania de São Vicente, tinha a denominação de Leripe (que em tupi-guarani significa “Lugar de Ostra”) ou Seripe, sendo parte das terras da Sesmaria doada aos jesuítas pelo Capitão-Mor Governador Martins Corrêa de Sá em 20 de novembro de 1630. Esta faixa foi delimitada por dois marcos de pedra - PITOMBAS - colocados em Itapebussus e na barreta do Rio Leripe com a insígnia da Companhia de Jesus. Os Jesuítas foram responsáveis pelas primeiras construções na região como o Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição e a antiga Igreja.
Conhecida então como Baía Formosa no século XIX, foi um próspero arraial e seu crescimento se deu ao redor da igreja e do Poço de Pedras. O Rio das Ostras era rota de tropeiros e comerciantes, mas no arraial já existiam internatos masculino e feminino, o Grande Hotel, o Posto de Polícia Provincial, a Igreja e o Poço do Largo, com água pura que jorrava a beira-mar.
A história de Rio das Ostras é comprovada por meio de relatos de antigos navegadores que por aqui passaram como o sapateiro da expedição de Villegagnon França-Antártica em 1510, Jean de Lery, o naturalista Augustin François César Prouvençal de Saint Hilaire, o Príncipe alemão Maximilian Alexander Philipp Zu Wied Neuwied e, em 1847, o Imperador D. Pedro II, que