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DEFICIÊNCIA FÍSICA1 INTRODUÇÃO Diante de tantas mudanças que hoje vimos eclodir na evolução da sociedade, surge um novo movimento, o da inclusão, consequência de uma visão social e de um mundo democrático, onde se pretende respeitar direitos e deveres. A limitação da pessoa não diminui seus direitos: são cidadãos e fazem parte da sociedade como qualquer outro. Este, portanto, é o momento da sociedade se preparar para lidar com a diversidade humana.
Na sociedade em que vivemos, os valores mais cultuados são as capacidades de se ajustar a um mundo competitivo e individualizado. Todos devemos ser independentes e produtivos. Os ideais de felicidade não combinam com incapacidade e com formas diferentes daquelas que são ditadas como modelos para se comportar e viver em sociedade.
Para Vasch (1988), existe a identificação de três tendências para explicar a desvalorização da pessoa com deficiência. A primeira seria aquela que considera o preconceito biologicamente determinado, defendendo que o ser humano, instintivamente, rejeita os organismos danificados. Na segunda, a desvalorização ocorreria no plano psicossocial, ou seja, instala-se, na dinâmica das relações sociais, um processo de aprendizagem no qual as diferenças marcantes são menos toleradas. A terceira seria a político-econômica, na qual a deficiência é vista como um ônus para o sistema social, já que, além do indivíduo não ser produtivo no aspecto econômico, prejudica a dinâmica de funcionamento das famílias, da sociedade e da comunidade mais ampla.
Garcia (1998) cita que há pouco tempo priorizava-se para, o deficiente físico, escolarização apenas em escolas especializadas, cujo trabalho sempre foi voltado para atendimentos de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional entre outros, sendo, estas, atividades que não se encaixam no modelo tradicional de escolarização.
Brasil (1994) preconiza a inclusão de pessoas portadoras de necessidades educativas especiais na rede regular de ensino.