Crescimento Populacional e Crise Ecológica
Até o século XVIII, o crescimento populacional permaneceu bastante baixo, pois havia um equilíbrio total entre o numero de nascimentos e de mortes.
As pestes e epidemias podiam levar uma infinidade de vidas em um único ano. Na Europa Medieval, quando as colheitas eram escassas os casamentos eram adiados e consequentemente o numero de concepções diminuía enquanto o de mortes aumentava. Nos anos de 1960, chegou-se a estimar que se os índices de crescimento continuassem sem controle, dentro de 900 anos haveria 60 quatrilhões de pessoas sobre a face da Terra. Ou seja, cerca de cem pessoas a cada metro quadrado da superfície terrestre, incluindo a terra e a água.
Levou 10 mil anos para que a população mundial chegasse a 1 bilhão de pessoas. E apenas um século- de-1800 a 1900- para que seu numero dobrasse para 2 bilhões. No século XX vimos esse numero triplicar para aproximadamente 6 bilhões. Mantendo-se o padrão atual, a população mundial talvez alcance níveis intoleráveis daqui uns 50 anos.
Os padrões populacionais são determinados por três fatores: nascimento, mortes e migração. A demografia ocupa-se em medir o tamanho das populações e explicar seu aumento ou sua diminuição. Porém, muitas pessoas deixam de ser registradas na estatística populacional, como os imigrantes ilegais, pessoas sem-teto, pessoas que estão vivendo temporariamente na região e outros que por algum motivo ou outro escaparam do registro. COMO EXPLICAR ESSE AUMENTO DRAMÁTICO DA POPULAÇÃO MUNDIAL?
Na maioria dos países menos desenvolvidos, houve uma queda brusca na mortalidade graças à introdução relativamente rápida da medicina moderna e dos métodos de higiene. Mas as taxas de natalidade continuam altas. Essa combinação produziu um tipo de estrutura etária, nos países menos desenvolvidos, completamente diferente daquele encontrado nos países industrializados.
A China que atualmente conta com uma população de mais de 1,25 bilhão de pessoas (quase ¼ de