2011 Jardim Bot Nico Adolpho Ducke Uma Possibilidade Para Educa O Cientifica Na Amaz Nia
2841 palavras
12 páginas
JARDIM BOTÂNICO ADOLPHO DUCKE: UMAPOSSIBILIDADE PARA A EDUCAÇÃO CIENTÍFICA NA
AMAZÔNIA
Joeliza Nunes Araújo1
Cirlande Cabral da Silva2
Odilene Dias3
Augusto Fachín Terán4
Antonio Xavier Gil5
RESUMO
O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa realizada no Jardim Botânico Adolpho
Ducke na cidade de Manaus/AM. Visa discutir as possiblidades de utilização desse espaço natural como uma alternativa para a promoção da educação cientifica na Amazônia. Para tanto, a metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Na pesquisa bibliográfica autores como
Chassot (2003), Alcântara e Terán (2010), Ikemoto (2007) foram importantes para a compreensão da utilização desses ambientes externos à aula de aula como espaços para o ensino de ciências. A pesquisa de campo ocorreu através de uma visita ao Jardim Botânico Adolpho Ducke onde levantou-se as potencialidades para exploração de conteúdos didáticos de ecologia e botânica no local. Portanto, o trabalho oportunizou um olhar diferente para a Floresta Amazônica como um espaço não-formal em potencial para promoção da educação cientifica no contexto da realidade amazônica.
PALAVRAS-CHAVE: Espaços não formais - Educação Cientifica - Jardim Botânico
Adolpho Ducke.
INTRODUÇÃO
De acordo com Lima et al (2007) a escola é um espaço privilegiado para promover alternativas teóricas e práticas que fomentem atitudes para melhorar a relação do homem com o seu entorno, visando a conservação da natureza. Promovendo assim, ações que visem
“despertar uma consciência critica em relação a exploração dos recursos naturais, estabelecendo relações entre o conhecimento científico e o cotidiano (SILVA, 2007).
Constantemente ouve-se criticas ao ensino de ciências pela falta de aulas praticas, não oportunizando espaço para as opiniões dos alunos e inibindo o seu desenvolvimento critico e autônomo (FAGUNDES, 2007, p. 318). Leff (2008, p. 261), refere-se ao ensino tradicional básico afirmando que o mesmo “falha não tanto