2001 Odisséia no espaço
No começo do filme tem a primeira descoberta da humanidade que é quando o ancestral descobre que pode usar um porrete de osso pra matar (imagem do monólito aparece ). Primeiro se mata pra conseguir comida; logo depois se mata pra expulsar a outra galera pra ficar com o laguinho. Aí nessa hora fez sentido pra mim o fato dessa primeira parte ser chamada de alvorada do homem. Assim que o ancestral descobriu que ele podia usar o porrete pra subjugar outro grupo pra expandir, o ancestral deixou de ser bicho e virou homem, ou seja, o homem nasceu, alvoreceu.
Nessa toada de expansão, as descobertas passaram de porrete de osso pra naves espaciais. Logo se acha na lua o outro monólito que pra mim foi a representação da descoberta de vida fora da terra (dito por um brother em vídeo quando o outro cara acaba de desligar o HAL9000). O próximo monólito a se achar é o de júpiter e aí que se passa muito tempo com imagens disformes e psicodélicas; as imagens começam a tomar forma de paisagens da terra, passam algumas paisagens até que...o astronauta chega em uma casa...na sua própria casa.
Caralho...o homem passou por milhares de anos de descobertas e expansões, desde o porrete de osso até as naves mais fodas. Descobriu vida na lua, conseguiu fazer uma máquina que fosse até júpiter e dentro dela botou pessoas hibernando e um robô com sentimentos (!). Tudo isso pra descobrir que no final a maior das expansões começa com o descobrimento da sua própria casa. Continua com a descoberta de si próprio (Um velho solitário comendo sozinho). E termina com ele no leito de morte percebendo que a última e mais importante expansão (outro monólito), foi a descoberta da vida, o embrião, a origem e