1ª meditação
1ª MEDITAÇÃO
Analisando o texto da Primeira Meditação de Descartes, cheguei a conclusão que o filósofo se encontra inserido no projeto clássico da filosofia. Os métodos utilizados por Descartes, como por exemplo, o de fragmentar os seus objetos de estudo ou a “coisa” a ser estudada, tinham como objetivo a legitimação, era um método de quatro regras básicas para legitimar as suas opiniões. A primeira é verificar se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada; A segunda é analisar, ou seja, dividir ao máximo as coisas em suas unidades mais simples e estudar essas coisas mais simples; A terceira é sintetizar, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro; A quarta é enumerar todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento. Descartes põe em dúvida a existência de Deus e a distinção real entre a alma e o corpo do homem.
“ Tudo o que recebi, até presentemente, como o mais verdadeiro e seguro, aprendi-os dos sentidos ou pelos sentidos: ora, experimentei algumas vê- zes que esses sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar in- teiramente em quem já nos enganou uma vez. (DESCARTES, p. 118). ”
A dúvida natural tem início com argumento do erro dos sentidos e nesse argumento, Descartes mostra que os sentidos são enganosos. Daí torna como princípio que, tudo aquilo que mostrar o menor motivo de engano será tido como falso. Em seguida tem-se o argumento dos sonhos e neste caso, Descartes mostra que as percepções humanas operam não apenas durante a vigília, mas também nos sonhos, mas por isso mesmo essas concepções não são confiáveis. Todavia, existem