1MONO FINAL RAFA Cap 1 E 2 Corrigido Pelo Felinto
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12. A HISTÓRIA DE UMA IDEIA: A CONCEPÇÃO DO MAL A PARTIR DE
OUTROS POVOS
A proposta desse capítulo insere-se em analisar a concepção do mal no antigo Israel.
Será feito uma análise diacrônica do mal a partir das interações culturais que Israel teve com os babilônicos e os persas.
Sabe-se que, grande parte dessas interações deu-se pela dominação dessas civilizaões sobre Israel. Essas dominações possibilitaram um contato mais intenso – Israel incorpora ideias acerca do mal, que possibilitou sistematizar uma teologia do Primeiro Testamento sobre o mal.
2.1 PERÍODO DE DOMINAÇÃO MESOPOTÂMICA1
A conquista da Babilônia pelo rei persa Ciro II (539 a.E.C.2) é designado como “período babilônico”. Em 612 a.E.C. os babilônicos sob a liderança de Nabospolossar destruíram Nínive e conquistaram os assírios. O reino do sul, Judá foi conquistado em 605 a.E.C., pelos babilônicos sob liderança de Nabucodonozor. Famílias reais e líderes religiosos foram cativos para a Babilônia. Houve duas rebeliões, em 597 e 587 ambas sem êxito. Com a destruição do
Templo, grande parte da população é deportada para Babilônia.
Os babilônicos não tinham os mesmos interesses que os assírios, pois os assírios destruíram a linhagem nacionalista e puniam aqueles que iam contra o governo. "Permitiu-se aos cativos uma parcela de liberdade, e eles podiam eleger seus próprios líderes em suas comunidades.” 3
Alguns exilados se tornaram líderes no governo babilônico (Dan. 1:20;
2:48,49; 3:30).
Nesse período acontece o surgimento do nome Judeu. É uma nomenclatura para identificar a nação conquistada (Judá). Outros nomes utilizados para referenciar os descendentes de Abraão se tornaram menos utilizados, o termo judeu se tornou de uso exclusivo para referenciar todas as tribos de Israel que estavam cativas.
Distantes de Jerusalém e sem local para cultuar, o povo exigia dos sacerdotes uma forma de adoração a Iahweh. Assim iniciaram-se as sinagogas (reunidos juntos), esse grupo se reunia para ouvir a lei,