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Doença de AlzheimerA DA é uma doença crônico-degenerativa que atinge os idosos, cuja síndrome principal é caracterizada por declínio cognitivo progressivo, que ocorre no estado normal de consciência, mas na ausência de distúrbios subagudos e potencialmente reversíveis. Esse declínio compromete significativamente o funcionamento ocupacional e social do indivíduo (APA, 1995). As causas da DA são desconhecidas, possivelmente fatores genéticos e ambientais atuam na caracterização neuropatológica e nas suas manifestações clínicas.
As possíveis causas de demência incluem agentes tóxicos (por ex: os metais pesados e o álcool); deficiência nutricional (vitamina B12, ácido fólico, niacina e tiamina), depressão, distúrbios endócrinos (tireoides); doenças infecciosas (AIDS, neurosífilis, etc.); doenças inflamatórias, hidrocefalia e processos expansivos (tumores, abscessos, hematoma subdural). As formas mais frequentes de demência são: Doença de Alzheimer, Demência vascular, Demência de Corpos de Lewy e Demência Frontotemporal (Caramelli & Barbosa, 2002).
O fator genético é considerado atualmente como preponderante na etiopatogenia da DA entre diversos fatores relacionados. Além do componente genético, foram apontados como agentes etiológicos, a toxicidade a agentes infecciosos, ao alumínio, a radicais livres de oxigênio, a aminoácidos neurotóxicos e a ocorrência de danos em microtúbulos e proteínas associadas.
O envelhecimento constitui o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, uma vez que ambos, envelhecimento e demência, compartilham qualitativamente das mesmas alterações neuropatológicas, na DA essas alterações ocorrem em intensidade muito maior.
As opções disponíveis de tratamento visam aliviar os déficits cognitivos e as alterações de comportamento, através do uso de medicamentos, e melhorar a qualidade de vida do paciente e de sua família, com uma abordagem multidisciplinar. Com relação à farmacoterapia, o tratamento da DA recebeu grande