1828 5945 1 PB
Rafael Ramon FERREIRA (1); Paulo C. da SILVA Filho (2,3)
(1) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, Av. Sen. Salgado Filho,
1559, Tirol, Natal-RN, e-mail: rafaelramon92@hotmail.com
(2) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, e-mail: paulo.cavalcante@ifrn.edu.br (3) Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Física Teórica e Experimental.
1. INTRODUÇÃO
Uma das principais características de nossa sociedade, ao menos sob um ponto de vista prático e material, é o aumento intenso da demanda por abastecimento energético. Esta é a condição para a existência de nossa indústria, nossos meios de transporte e até mesmo a agricultura e a vida urbana. Enfim, é a condição para a existência de nossa sociedade como a conhecemos.
Por milhares de anos a humanidade sobreviveu com base no trabalho braçal e animal. As primeiras fontes de energia inanimadas, como rodas hidráulicas e moinhos de vento, significaram um importante incremento quantitativo do regime de trabalho – ou potência – mas o salto qualitativo só se produziu a partir dos séculos
XVII e XVIII(FERNANDES; GUARONGHE, 2009).
Até muito pouco tempo se dava por descartada a esgotabilidade da energia. Um homem comum simplesmente desconhecia a intrincada rede formada pela produção de combustível e a indústria que serve à sua comodidade. A divisão do trabalho, levada ao limite, foi à responsável por essa posição de puro descaso – do pensamento: "não importa de onde venha, se eu o obtenho" – que prevalecia em nossa sociedade de consumo. Não fazíamos conta do valor inerente ao que possuímos. Esta é uma das causas da alienação, da divisão entre a vida particular e a sociedade como um todo e os processos naturais dos quais dependemos (FERNANDES; GUARONGHE, 2009).
2. SOL, FONTE DE VIDA!
O aproveitamento da energia gerada pelo Sol, inesgotável na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de calor