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1173 palavras
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RESUMO: CHANCE PARA UMA ESQUIZOFRENICAO presente livro versa sobre uma paciente que se submeteu à Terapia Ocupacional durante algum tempo. Menciona as técnicas que foram utilizadas com a paciente, permitindo uma visão global de como trabalhar com a Terapia Ocupacional em favor do paciente psiquiátrico. Nesse livro se obtém uma síntese do potencial terapêutico dos elementos utilizados pela Terapia Ocupacional e se encontra, expostos de modo claro, os aspectos psicodinâmicos inerentes ao material utilizado.
A paciente, encaminhada por um psiquiatra, não recebia, na clínica, nenhuma orientação médico-medicamentosa, já que esta orientação, por direito e de fato, continuava sendo da responsabilidade do médico encaminhador.
O homem em atividades é, antes de tudo, um homem vivo. A inércia absoluta corresponde à morte. O ócio, enquanto morte da atividade significa não só a morte do homem, mas um retorno do mesmo a um estágio anterior de seu desenvolvimento. Fazer e saber são coisas que distinguem o homem dos outros animais. O macaco pode usar uma roupa, andar de bicicleta, mas não construí-los, não só porque lhe falta a oponência do polegar como também lhe falta o poder de combinar as imagens mentais, a imaginação; falta-lhe o processo conceitual. Fazer, enquanto, atividade de transformação, é de fato a ação que deifica o homem.
A forma que nasce de suas mãos é a materialização do seu sentir e pensar. Explorando a forma no máximo de sua utilidade e chegando com ela à forma em si, o homem evolui de “faber” para “sapiens” e concomitantemente para “loquens”. Fazer antes de ser simplesmente uma ação mecânica foi a forma que o homem encontrou para satisfazer sua premência de utilidades. Depois, isto evolui e a forma se transforma e ultrapassa a utilidade, mudam de caráter, novos materiais são usados, e então o homem começa a simbolizar, e, finalmente, a falar. E cada palavra que foi mágica a princípio, foi também um objeto que tinha a mesma massa, se assim podemos