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LIVRO: “ARTE CONTEMPORÂNEA” de Anne Cauquelin
1- Qual a relação da arte moderna com o regime de consumo? Quais os principais agentes deste universo?

A relação existente entre a arte moderna e o regime de consumo é a maneira como as obras estão sendo tratadas pela sociedade. Agora elas são vistas como “produtos” que são expostos sob a forma de espetáculo, que consomem signos espetaculares como se fossem produtos e os produtos como signo do consumo dos mesmos. Isso acontece porque a mercadoria, que na arte moderna são as obras, precisa circular e gerar lucros. Por fim, os principais agentes deste universo são o mercado e a conhecida lei da oferta e da procura, que neste caso, a procura e oferta gira em torno da arte, que é quem alimenta a modernidade.

2- Com o “recuo da hegemonia da Academia”, como ficou a questão do reconhecimento do valor de uma obra?

A Academia era uma instituição responsável pela gestão da carreira dos artistas, concedendo prêmios e gerando encomendas. O recuo dessas atividades se deu em função do enriquecimento da burguesia, que acabou provocando uma queda dos compradores potenciais e a reivindicação dos pintores, que lutavam por um estatuto menos rígido e centralizado. O movimento foi positivo para os reivindicadores, que ficaram livres da imposição do Salão de Paris, em 1848, e mais da metade do número de telas puderam ser exibidas. Assim, o valor das obras que até então eram exorbitantes, ganharam caráter mais “popular” e se tornou algo acessível para outro setor da sociedade.

3- O que significa afirmar que “passamos do consumo à comunicação”?

A expressão faz referência ao novo momento em que a sociedade passou a vivenciar com o distanciamento existente entre o produtor, o artista e o comprador – admirador da arte. A linha de produção e divulgação das obras ganhou um novo rumo e isso só fez aumentar o número de intermediários (managers) envolvidos nesta sociedade de consumo. Tudo isso diz respeito à organização

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