17. Transporte Interno e Externo
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17. Transporte Interno e Externo "Mapa rodoviário" simplificado do tráfego de proteínas. As proteínas podem mover-se de um compartimento a outro por tranporte controlado (vermelho), transporte transmembrana (azul) ou transporte vesicular (verde). Os sinais que dirigem o movimento de uma dada proteína através do sistema. e, portanto, determinam sua localização eventual na célula, estão contidos em sua seqüência de aminoácidos. A viagem começa com a síntese da proteína nos ribossomos e termina quando o destino final é atingido. Em cada estação intermediária (caixas), uma decisão é tomada ou a proteína é retida ou transportada adiante. Em príncipio, um sinal pode ser necessário tanto para a retenção como para a saída de cada um dos compartimentos mostrados, sendo o destino alternativo a via default ( aquele que não exige sinal especial). O transporte vesicular de proteínas do RE, através do aparelho de Golgi para a superfície celular, por exemplo, parece não necessitar sinais de distribuição específicos; estes sinais de localização específicos são, portanto, necessários para reter no RE e no aparelho de Golgi àquelas proteínas especializadas que aí residem. Tipos de transporte realizados pelas membranas celulares
Figura representando a permeabilidade relativa de uma bicamada lipícica sintética a diferentes classes de moléculas.
Princípios de transporte transmembrana
A permeabilidade de bicamadas lipídicas para uma determinada substância depende em parte do seu tamanho e principalmente de sua solubilidade relativa em óleo. Em geral, quanto menor a molécula e quanto mais solúvel ela for em óleo (isto é, quanto mais hidrofóbica, ou não polar ela for) mais rapidamente ela se difundirá através de uma bicamada. Moléculas não-polares pequenas, tais como o oxigênio (32 daltons) e o gás carbônico (44 daltons), facilmente se dissolvem em bicamadas lipídicas e portanto difundem-se rapidamente através delas. Moléculas polares sem carga também difundem-se