1661 5445 1 SP
Resumo: Muito pouco se tem publicado a respeito de produções acadêmicas destinadas ao estudo da tradução do humor; os estudos voltados para o humor estão ligados aos mecanismos lingüísticos – ou seja, algum aspecto da linguagem (como fonética, sintaxe, estilística) – de produção do humor. Da mesma forma que os estudos da tradução se consolidaram recentemente, o mesmo pode ser dito a respeito do estudo de tradução de humor. A tradução do humor está sujeita um conhecimento significativo do tradutor do assunto e da sua própria época, já que em determinado momento, faz-se necessário que o tradutor, por meio da sua imaginação e perspicácia, recrie determinadas passagens em função do entendimento contemporâneo do objeto cômico.
O presente trabalho pretende analisar a conservação do humor em uma breve passagem da cena dos coveiros de A Tragédia de Hamlet: Príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare, traduzida por Millôr Fernandes em 2011 e Carlos Alberto Nunes em 2011. A edição usada como original é a Oxford Shakespeare e a base teórica para este estudo se debruça na Teoria do Escopo de Katharina Reiss e Vermeer, por intermédio de estudos de Marta Rosas.
Palavras-Chave: Tradução de Humor, Hamlet, Shakespeare.
Abstract: Very few it has on production about academic study of translation of humor; most studies focused on humor are linked to linguistic mechanisms - ie, some aspects of language (such as phonetics, syntax, stylistic) - of production of humor. Just as studies of translation have been consolidated recently, the same can be said about the study of translation of humor.
Few theories consolidate the link of production between the practice of translation and verbal humor. This paper intends to analyze the construction of humor in a brief passage from the scene of the gravediggers in Hamlet by William Shakespeare, translated in 2008 by Millor Fernandes and by Carlos Alberto Nunes in 1997. The edition used as original