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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL PROFESSORA VÂNIA MARIA MARTINS
UNIDADE I
O ORDENAMENTO DO SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO APÓS A DÉCADA DE 40.
A partir de 1937 – Estado Novo foi marcado pelo aprofundamento do modelo cooporativista (Cooperativismo é a doutrina que preconiza a colaboração e a associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses, a fim de obter vantagens comuns em suas atividades econômicas) – é dado na nova Carta Constitucional.
É a implantação da Ditadura aberta ligada a crise econômica (queda da bolsa 1929), voltada para a industrialização.
A partir daí a política econômica se volta nitidamente para a industrialização (modelo agroexportador para industrial).
O Estado busca formas para incentivar indústrias básicas, tornando em última instância produtor direto de empresas estatais e de economia mista.
A burguesia tem participação direta na gestão do Estado através de alianças de forças políticas e econômicas ligadas a grandes propriedades rurais (delegados para planejar e implementar as políticas estatais), com objetivo de acumulação de riquezas e dominação.
Com a crise econômica no final da década de 20 as cidades recebem um grande fluxo de populações não adaptadas à disciplina e condições de vida e trabalho industrial urbano, que pode contribuir para o problema da hegemonia do estado.
A estrutura corporativista procurará neutralizar seus componentes fazendo a integração dessas novas camadas, através da implantação da Legislação Social, que dará a essa população uma relativa autonomia política.
Para esconder a face violenta que caracteriza o Estado Novo, como superação da luta de classes por meio da repressão e tortura, o governo busca junto as massas um elemento adicional de legitimação, para isso, incorporando algumas de suas reivindicações.
- Reconhecimento da cidadania social do proletariado.
- Reconhecimento de “direitos” do trabalhador.
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