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Em visita ao asilo são Gabriel vimos vários idosos convivendo juntos, devido a sua solidão ou algum parente o colocou ali por não ter tempo nem condições , mas todos ali em que eu conversei se diz feliz e bem tratado . Muitos deles tem patologias referentes à idade sendo cuidado e remediado com visitas medicas , fisioterapeutas e etc...A ideia de "asilo" surgiu no Brasil como lugar para onde se mandava doentes mentais que precisavam ser excluídos da convivência em comunidade. Acreditava-se, há décadas, que "loucos" e pessoas "diferentes”, entre elas os velhos tinham de ser isoladas.
“Nosso mal, hoje, é que no mundo da produção e do consumismo não há espaço para o idoso”, afirma Fernando Genaro Junior, doutor em psicologia clínica do envelhecimento pela USP e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A figura senil não simboliza mais a sabedoria, mas é associada à falta de celeridade e à doença, o que impossibilita ainda mais o convívio.
“Há políticas públicas, mas elas, muitas vezes, infantilizam o idoso, como se ele fosse uma criança velha, e isso também não melhora o quadro social", fala o professor. Por outro lado, a cultura que se propaga é a de negar o envelhecimento a qualquer custo.
É por isso que especialistas acreditam que a quebra do tabu parte de dentro da própria família: na forma como o idoso é encarado e cuidado e na manutenção do diálogo com familiares. Sem violência (física, psicológica ou emocional) ele deve ser autorizado a expressar sua vontade de ir ou não para uma instituição, visitar o local, conhecer pessoas e preferir ficar em casa, se houver esta possibilidade.
No Brasil, os idosos (pessoas com 60 anos ou mais) representam 8,6% da população total do País. De acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, da década de 1990 para os anos 2000, a população de terceira idade no Brasil cresceu 17%. O País tem hoje cerca de 20 milhões de idosos. Em 2025, esse número deve passar para 32 milhões de pessoas.