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Reconceituação do Serviço Social no Brasil. O movimento de Reconceituação se iniciou por volta de 1965, era um processo de ruptura com o serviço social norte-americano – vigente no Brasil após a II guerra mundial. Foi uma proposta no sentido de adequar o serviço social à problemática dos países latino-americanos, buscando um marco referencial e teórico para a prática do serviço social.
Serviço social é uma profissão inserida na divisão sócio-técnico do trabalho, que possui caráter sócio-político, crítico e interventivo, tendo como norte de atuação princípios pautados em valores tais como: liberdade, justiça e democracia, que primam pela valorização da vida humana, respeitando-a em toda sua magnitude, amplitude e diversidade. O movimento de reconceituação envolveu reelaboração, por um grande número de profissionais na busca de fundamentos, de novos conhecimentos e teorias baseado em uma concepção de homem e de mundo e na formulação de novas metodologias que pudesse instrumentalizar uma ação coerente com um novo posicionamento. O Serviço Social posteriormente ao desenvolvimentismo difundiu uma nova visão das possibilidades da profissão e das funções do assistente social, no sentido de reformulações teóricas e práticas. O questionamento social, político, os movimentos sociais e as novas exigências da acumulação do capital, a partir do pós-guerra, forma colocando o Serviço Social como profissão numa posição de a – contemporaneidade com o seu tempo, prestando favores, em vez de serviço, na base do consenso religioso da colaboração de classes (FALEIROS, 1981, p.115).
O Movimento de Reconceituação trouxe para os assistentes sociais a identificação político-ideológica da existência de lados antagônicos. Faz-se necessário destacar também, que o serviço surgiu na sociedade brasileira na década de 30, sendo parte da estratégia do estado, com intuito de assumir uma postura pacifista, para o enfrentamento das expressões da questão social que atingia milhares de pessoas