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Nova York – Tolerância Zero

A criminalidade em Nova York teve um crescimento lento e constante ao longo dos anos 70 e 80 em virtude da tolerância aos pequenos ilícitos. As pessoas que pichavam não eram contidas, e os números de grupos vândalos aumentavam. O problema no metrô (transporte subterrâneo de Nova York) era ainda mais grave por ser um local fechado, à noite deserto, e que era muito utilizado pelos nova-iorquinos.

Em 1993 concorriam para a prefeitura de Nova York o David Dinkins (até então prefeito) e Rudolf Giuliani (prefeito eleito 1994-2002) ambos prometiam combater a criminalidade de maneira eficiente. A principal reclamação da população era a cerca dos grupos de jovens que limpavam os pára-brisas dos carros sem a autorização dos donos e exigiam o pagamento pelo feito de forma agressiva que causava medo nas pessoas e isso era considerado pelos nova-iorquinos uma falta de ordem e autoridade.

Quando Rudolf ganhou as eleições de Nova York ele trouxe para a polícia Willian Bratton que atuou como Comissário da Polícia da Cidade de Nova York, que antes já havia contratado o Kelling.

Com a chegada do novo comissário Kelling começou a incentivá-lo com livros e ideias. Bratton foi encarregado a solucionar o problema do metrô. Quando ele começou a fazer uma análise do estado em que se encontrava o metrô percebeu algumas janelas quebradas, sendo as principais: as pessoas que pulavam as catracas (o que causava um prejuízo muito grande para os cofres públicos), a desordem e a criminalidade.

Bratton teve uma pequena dificuldade para colocar em prática a política criminal, pois os policiais estavam acostumados a combater os crimes mais violentos (homicídios, estupros, roubos, dentre outros) e não delitos menores. Superado esse obstáculo começou a aplicar a Broken Windows Theory.

Uma das primeiras medidas tomadas foi impedir que pulassem as catracas; logo, quando os outros desordeiros perceberam que aqueles que pulavam estavam sendo repreendidos, eles

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