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A Inserção da Pluralidade Cultural nas Escolas

Nas atividades de trabalho de campo notou-se uma grande pluralidade cultural, principalmente por ser uma observação na turma de EJA (Educação de Jovens e Adultos) que há pessoas com o caráter já formado, ideias e opiniões pré-estalecidas é notório nesta turma que há uma certa intolerância quanto a cultura do próximo, diante disto resolvi trabalhar com o tema transversal Pluralidade Cultural. As escolas muitas vezes não abordam este tema que é fundamental e que deveria ser inserido nos currículos de todos os níveis de aprendizagens. Por isso concordo com os PCN´S Temas Transversais (1997, pág. 30) que afirma:
“[...] Também na escola, onde essa diversidade está presente diretamente naqueles que constituem a comunidade escolar, essa presença tem sido ignorada, silenciada ou minimizada.”
Pois muitas vezes o professor cria resistência diante dessa problemática, já que a escola é o local onde se aprende e também se ensina é interessante que valores e respeito sejam trabalhados no âmbito escolar. Trabalhar com pluralidade cultural é algo que exige de certa forma uma neutralidade e isto não é algo fácil, pois é difícil julgar ou avaliar o aluno sem deixar que a sua cultura interfira nessa avaliação, cultura não se resume apenas em manifestações folclóricas, dança ou comida típica é também a linguagem, opinião, saberes, costumes então é a questão de aceitar a ideia do próximo, é levar em consideração o saber que o aluno traz consigo, principalmente os alunos jovens e adultos que já têm uma bagagem de vida. . Por isso é importante à presença do diálogo como recurso de aprendizagem até mesmo para desconstrução do ensino metódico cujo professor apenas transmite conteúdo e o aluno não passa de um mero receptor, pois como diz FREIRE (1998, pág.18) “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua produção ou construção” e como o professor é elemento fundamental no processo de

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