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A filosofia surge no inicio do século VII (final) e início do século VI nas colônias da Grécia na Ásia menor (atual Turquia). Poderia ter surgido em qualquer lugar, mas naquele momento da história diversas coisas ocorriam para que ali fosse seu começo da busca pelo conhecimento, da objetividade dos valores morais, da existência e natureza dos deuses ou de Deus.
Durante as Idades Antiga e Medieval, a filosofia compreendia praticamente todas as áreas de investigação teórica. Em seu escopo figuravam desde disciplinas altamente abstratas – em que se estudavam o ser enquanto ser, e os princípios gerais do raciocínio, até pesquisas sobre fenômenos mais específicos – como a queda dos corpos e a classificação dos seres vivos. Apesar disso, a filosofia atual ainda pode ser vista como uma disciplina que trata de questões gerais e abstratas que sejam relevantes para a fundamentação das demais ciências particulares ou demais atividades culturais.
A partir do momento em que o homem passa a romper com a ideia de mito e se volta a raciocinar a respeito do surgimento de tudo ao observar a natureza e seus fenômenos, houve esse surgimento da filosofia. Podemos citar aqui uns dos primeiros filosofo da natureza, ou pré-socrático, Tales de Mileto, que foi quem, segundo historiadores, deu início a primeira escola de filosofia, depois dele, como você pode observar, vieram muitos outros até chegarmos nos dias atuais. Estes primeiros filósofos passaram a buscar na natureza elementos que pudessem ser a origem de tudo e, ao começar a raciocinar sobre a origem das coisas, romperam com a ideia de destino e sorte, proposta pelos antigos gregos, os quais atribuíam tudo a seus deuses, desde um simples trovão a uma doença.
Assim podemos compreender que a filosofia se inova cada vez mais para que possamos entender um pouco mais sobre o” porque das coisas” dos “seres” do “ser”. Originou-se da inquietação gerada pela curiosidade humana em compreender e questionar os valores e as interpretações