13 A Escola Cl Ssica De Economia
A Escola Clássica de
Economia
Ricardo, Malthus, Mill e outros
O Nascimento da Escola
Clássica
Início do século XIX
Nas primeiras décadas do século XIX o ensino de Economia Política gira em torno da obra de
Adam Smith.
Todo intelectual com preocupações sociais tem na Riqueza das Nações um livro de leitura obrigatória. Após a Revolução Industrial, a Inglaterra desponta como grande potência econômica e a gestão do império, que começa a se ampliar, traz desafios aos que se propõe a dirigir ou opinar políticas públicas.
A circulação generalizada de dinheiro e um complexo sistema de crédito suscitam controvérsias teóricas.
Também as políticas de comércio exterior desafiam a gestão econômica a procurar a melhor configuração, de proibições à importação, passando por taxas e impostos aduaneiros à questão do câmbio.
Os Clássicos
Os pensadores que se debruçam nessas questões e seguem o modelo básico de Smith irão compor a chamada Economia Política Clássica.
Muitos autores aparecem como membros desta escola: John McCulloch, J. B. Say, James Mill,
Senior, John Cairnes, Thomas Hodgskin, Perronet
Thompson, Sismondi, Bailey, De Quincey e outros mais. No entanto, destacamos três autores clássicos mais importantes para estudo neste capítulo:
Thomas Malthus, David Ricardo e John Stuart Mill.
O problema econômico a ser examinado pelos clássicos Partindo do paradigma smithiano, os clássicos irão examinar questões metodológicas, de padronização de linguagem, sobre medida do valor e distribuição, monopólio, oligopólio, política monetária e comércio exterior. Ainda elegem como questão central da Economia Política o crescimento econômico, mas dão ênfases particulares a diferentes temas ligados à questão básica: Malthus enfatiza a demanda, Ricardo a distribuição dos rendimentos e Mill se preocupa com questões metodológicas e sobre produção, distribuição e propriedade dos bens.
Os expoentes da escola clássica Ricardo e Mill eram as