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Nos últimos 10 anos vem ocorrendo um aumento do número de casos de sífilis gestacional e congênita no país. Este aumento também ocorreu em outros países em desenvolvimento, desencadeando uma reação dos órgãos de saúde pública e dos meios acadêmicos, que com diversas pesquisas identificaram e chamaram atenção para o problema (BRASIL, 2005).
Atualmente a sífilis é considerada uma doença reemergente, devido ao grande aumento da sua incidência, enquanto nos países desenvolvidos é considerada epidemiologicamente estável. Está clássica doença sexualmente transmissível (DST), pode ser evitada e controlada através de medidas voltadas para a população quanto à prática do sexo seguro.
Nas gestantes é mais dramático pela possível ocorrência da sífilis congênita, onde o rastreamento sorológico obrigatório no acompanhamento pré-natal, o tratamento e a prevenção adequados são perfeitamente capazes de evitar a infecção do concepto e a re-infecção materna. Estas medidas são simples, amplamente disponíveis, de baixo custo e de grande impacto no controle da doença.
O Ministério da Saúde preconiza a realização de exame laboratorial, Venereal Disease Research Laboratories (VDRL), que investiga a presença no sangue da bactéria, e o Fluorescent Treponemal Antibody Absorbed Test (FAT-abs), para a determinação de anticorpos anti-Treponema pallidum (TP) no soro humano por imunoflurescência indireta.
O exame rotineiro tem como objetivo um diagnóstico e o tratamento oportuno da gestante e seu parceiro, sendo as formas mais eficazes de proteção do concepto. Portanto a simples ocorrência de um caso de sífilis congênita reflete falhas no sistema de controle das DSTs nos programas de pré-natal e principalmente falta da execução dos protocolos das maternidades.
1.1 JUSTIFICATIVA
A escolha do tema deveu-se ao aumento do numero do caso de sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 10 anos. Diante deste acontecimento levantamos um estudo bibliográfico a cerca do