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2661 palavras
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULODEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ"
Piracicaba, junho de 2008
O conteúdo deste arquivo foi elaborado pela equipe Cepea no início de março/2008.
Neste arquivo:
Safrinha 2008 deve ser 10% mais cara que a passada
Venda antecipada chega ao milho safrinha
Para cobertura da safrinha, nitrogênio da uréia é mais vantajoso
Atraso na colheita ajuda a sustentar preços em fevereiro
Milho
SAFRINHA 2008 DEVE SER 10% MAIS CARA QUE A PASSADA
Os custos operacionais de produção do milho safrinha devem subir 10% na média das regiões de Sorriso e
Campo Novo do Parecis (MT) da safra 2007 para a 2008. Em Rio Verde (GO), esse aumento deve chegar a pouco mais de 13% e, em Maracaju, a aproximadamente 9%.
Em todas as regiões, o encarecimento da produção tem sido atrelado principalmente à elevação nos preços dos fertilizantes. Tanto os fosfatados quanto os nitrogenados têm tido boa parte dos seus reajustes sustentada pela demanda aquecida em todo o mundo. Além disso, os nitrogenados recebem impulso extra do aumento do petróleo, e os fosfatados, da oferta escassa de ácido fosfórico em Marrocos, o principal produtor mundial.
Em Campo Novo dos Parecis (MT), por exemplo, o adubo 10-20-20 e o sulfato de amônio valorizaram, em média, 26%. Já em Rio Verde, outra importante região produtora de milho safrinha, o 08-20-18 e a uréia subiram, em média, 20% de uma safra para a outra. Fertilizantes representam de 24% a 34% dos custos operacionais do milho safrinha.
Por outro lado, insumos como defensivos agrícolas ajudaram a amenizar os aumentos dos custos. Os preços em dólar de herbicidas e de inseticidas chegaram a subir, mas a valorização do Real nos últimos meses de 2007 permitiu que tais preços, em reais, caíssem. A participação de defensivos nos custos operacionais, de forma geral, vai de 10% a 18,5%.
Entre essas quatro regiões, o maior custo operacional da safrinha 2007,