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Direito Comercial e Empresarial, Empresa e sua Evolução e o Empresário
Os produtos e serviços de que toda humanidade precisa para se sustentar e viver são produzidos em organizações econômicas especializadas e negociadas no mercado.
Quem participa dessas organizações são pessoas que têm a habilidade de combinar os fatores de produção para a obtenção desse produto ou serviço e visam com isso a obtenção de lucro ou riqueza.
A atividade dos empresários pode ser entendida como a combinação dos fatores de produção que podem ser divididos em: capital, mão de obra, insumo e tecnologia, para a produção de bens ou serviços. Ou seja, o empresário, utilizando da conjugação destes fatores, identifica uma oportunidade, produz e atende uma demanda de pessoas obtendo, com isso, lucro ou riqueza. Ocorre, todavia, que tal tarefa não é fácil uma vez que envolve um grau de risco de a empreitada ser um sucesso ou não, pois pode ocorrer de os consumidores não se interessarem pelo bem ou serviço oferecido pelo empresários, apesar de todas as cautelas adotadas.
Direito comercial é o ramo do Direito que cuida e suporta a atividade econômica de fornecimento de bens ou serviços a que podemos denominar de empresa, por meio da Lei, Doutrina e Jurisprudência. Seu objetivo é o estudo de casos para a superação de conflitos envolvendo empresários ou os relacionamentos às empresas.
O nome Direito Comercial tem raiz histórica como mostraremos, mas alguns utilizam a denominação Direito Empresarial Mercantil ou de negócios.
A produção de bens ou serviços em estrutura organizada nem sempre foi igual. Na antiguidade, as roupas e víveres eram produzidos na própria casa para uso exclusivo dos moradores, eventuais sobras eram trocadas entre os visinhos ou na praça. Na Roma antiga a produção de vestes, alimentos e utensílios não se restringiam à família também incluía os escravos.
Determinados povos da antiguidade, como os fenícios, acabavam tendo destaque pela