11 de setembro
dia 11 de setembro de 2001 começou como qualquer outro daquele ano, sem qualquer indicação que terminaria com lugar de destaque nos livros de História. Tudo começou a mudar às 8h46m (hora local), quando um Boeing 767 da American Airlines, desviado de sua rota de Boston para Los Angeles, foi jogado por sequestradores contra a Torre Norte do World Trade Center, em Nova York.
Dezessete minutos depois, o símbolo da pujança econômica dos Estados Unidos sofreu novo ataque, com outro avião da United Airlines repleto de passageiros atingindo a Torre Sul. Um mundo chocado testemunhou na hora seguinte outro avião chocar-se contra o Pentágono, em Washington, e um quarto cair num descampado na Pensilvânia.
Dessa sucessão de tragédias, que deixou um rastro de quase três mil mortos, no mais mortífero ataque realizado contra o solo dos EUA, ganharam destaque dois nomes que dominariam o noticiário no restante da década: Al-Qaeda e Osama bin Laden.
A rede terrorista islâmica, com apenas 19 homens, tornou o 11 de Setembro um moderno Dia da Infâmia, desafiando a maior potência militar do planeta. E seu chefe, um semidesconhecido radical saudita, transformou-se no inimigo número 1 do planeta.
As Torres Gêmeas foram abaixo e quase 3 mil pessoas morreram. Entre os mortos, 343 eram bombeiros de Nova York, 23 eram policiais e 37 eram oficiais do Porto de Nova York. As vítimas tinham idades entre dois e 85 anos, sendo que cerca de 80% dos mortos eram homens. Vinte pessoas que estavam nos prédios sobreviveram e foram salvas.
Só para você ter ideia do tamanho do estrago, os bombeiros só conseguiram apagar todo o fogo causado pelas colisões no dia 19 de dezembro, 99 dias após o atentado.