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A partir dos textos estudados de Marx, sobre o método de análise e de Otávio Ianni sobre a questão social, é possível fazermos uma reflexão do papel da família na constituição das relações sociais, que estão inseridas neste contexto de discussão a cerca do papel do sistema capitalista no que tange a economia, a propriedade privada e o trabalho assalariado. O capitalismo pode ser caracterizado pelo antagonismo de classes sociais em que as famílias estão inseridas, no qual, o estado sendo legitimador da ordem burguesa representa uma classe que domina econômica e ideologicamente, ou seja, quem domina é a burguesia. No entanto as relações sociais em que as famílias estão inseridas passam pelas relações sociais de produção entre a burguesia e o estado, embora essas relações independe da vontade do homem,pois são necessárias para sua produção familiar através do trabalho assalariado,o que corresponde a um grau de desenvolvimento das forças produtivas a qual se determina a estrutura econômica da sociedade. A transformação das relações sociais de produção são mecanismos de desigualdades e disparidades econômicas inseridas a partir do papel da família na sociedade. Todavia encontra-se uma estrutura familiar completamente diferente do modelo que tínhamos antes adotado pela própria sociedade, formado através de um modelo padrão. Uma família antes era considerada modelo, composta por: pai, mãe e filhos, ou seja, tradicionalismo, o que difere o modelo de família contemporâneo, que hoje pode ser composto somente por pai ou mães e ate mesmo por casais homossexuais. A característica fundamental da sociedade brasileira e conseqüentemente o papel das famílias hoje, estão inseridas numa relação de grande discrepância entre os indicadores econômicos e seus indicadores sociais, mescladas por um elevado índice de dualismo entre uma moderna sociedade industrial e uma sociedade “primitiva”, vivendo as famílias hoje em níveis de subsistência, marginalidade, padrões