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Percepção de espaço [Tiedemann, vol. 1, cap.6]
Visual Auditiva Tátil Olfativa Cinestésica

Percepção visual do espaço:
Percepção do espaço bidimensional
Não há uma simetria entre a percepção do vertical e do horizontal, eles não se equivalem.
Nossa percepção de verticalidade e horizontalidade é resultante da interação entre fatores visuais e proprioceptivos.
Ex: Colocar uma haste na “vertical” – tanto é possível na escuridão total, quanto no espaço sideral sem gravidade, em ambientes com paredes inclinadas, em diversas posturas, etc...
Extrovertidos: + visuais Introvertidos: + proprioceptivos
Percepção do espaço tridimensional
Envolve a percepção de espessura dos objetos e a da distância que se encontram de nós e uns dos outros.
Apesar das imagens projetadas na retina serem bidimensionais, percebemos uma terceira dimensão. Como? Pela construção feita pelo cérebro a partir de indícios: musculares, binoculares e monoculares.
Indícios musculares
Convergência dos olhos sobre objetos próximos
Músculos ciliares contraídos acomodam o foco do cristalino para perto Indícios binoculares
Devido à paralaxe, cada olho percebe uma imagem um pouco diferente dos mesmos objetos, há uma discrepância entre as duas imagens, da qual o cérebro extrai a informação sobre que distância o objeto se encontra.
Indícios monoculares
Tamanho relativo
Perspectiva linear
Gradiente de textura
Superposição
Luz e sombra
Perspectiva aérea
Paralaxe de movimento
Paralaxe de movimento
Ao você se deslocar, objetos próximos parecem movimentar-se rapidamente no sentido contrário ao seu; objetos distantes parecem deslocar-se lentamente no mesmo sentido que você.
A paralaxe de movimento pode ser considerada o principal indício de profundidade, pois já está presente em recém-nascidos.
Percepção auditiva do espaço
Da mesma forma que a visão, há dois ouvidos, com diferenças temporais e de intensidade na sua captação de estímulos, cuja discrepância é interpretada pelo cérebro.
A reverberação do som