10 Amplificador Pushpull B
I. INTRODUÇÃO Em um amplificador “Push-Pull” classe B, cada transistor opera na região ativa durante metade do ciclo do sinal CA. Com uma fonte de alimentação simples, a compliance CA de saída é aproximadamente igual a VCC. Amplificadores “Push-Pull” classe B são muito usados no estágio de saída de sistemas de áudio porque eles podem produzir potências maiores do que os amplificadores classe A, isto é, possuem uma eficiência muito maior. O principal problema que ocorre com amplificadores “push-pull” classe B é a estabilização do ponto Q perto do corte. Isto ocorre devido à dificuldade em se ajustar ICQ, uma vez que um pequeno aumento da tensão VBE provoca uma alteração considerável da corrente de coletor. A polarização com divisor de tensão na base não é recomendável, uma vez que o ponto Q é muito sensível às variações de tensão da fonte, temperatura e eventuais substituições do transistor, podendo ocorrer em virtude disso um disparo térmico. A polarização através de diodos é a forma, usual de se polarizar amplificadores “push-pull” classe B, escolhendo-se preferencialmente diodos cujas curvas sejam semelhantes às curvas dos diodos “base-emissor” dos transistores. Esse procedimento permite uma ótima estabilização do ponto Q.
II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um amplificador de potência Classe B amplifica apenas um semi-ciclo do sinal de entrada. Isso implica situar o ponto de operação do transistor na região de corte, de tal forma que apenas o semiciclo desejado do sinal de entrada o transistor passa para a região ativa. E, no outro semiciclo, o transistor permanece na região de corte, da mesma forma que na ausência de sinal. Se quer obter um sinal de saída que seja reflexo da entrada, deve-se associar de tal forma adequada dois