1 SEMESTRE IPT
O ato se ler é soberano. Implica desvendar e conhecer o mundo. É pela leitura que desenvolvemos o processo de atribuir sentido a tudo o que nos rodeia: lemos um olhar, as nuvens carregadas no céu, o sinal de fumaça avistado ao longe e tantos outros sinais. Lemos ate mesmo o silêncio!
Nos dias de hoje, a comunicação, mesmo presencial, está mediada por uma infinidade de signos. Na era da comunicação interplanetária, estabelecemos infinitas conexões com pessoas de todos os cantos da mundo, o que nos obriga a decodificar um universo poderoso de mensagens e a nos adaptara elas: comunidade virtuais do Orkut conversas pelo MSN, compras e negócios fechados pela rede e , se essa informação foi dominantemente verbal até então, agora se torna tbm visuala chegada do You Tube.
Sabemos o quanto a força da imagem exerce fascínio e entendemos, definitivamente que não há mais como observar neste mundo sem que haja, de nossa parte, uma adaptação constante no que se refere ao acesso às diferentes linguagens disponíveis.
É fundamental reconhecer que o sentido de todas as coisas nos vem, principalmente, por meio do olhar, da compreensão e interpretação desses múltiplos signos enxergamos, desde os mais corriqueiros – nomes de rua por exemplo – ate os mais complexos – uma poesia repleta de metáforas. O sentido das coisas nos vem, então, por meio da leitura, um ato individual de construção de significado num contexto que se configura mediante a interação autor/texto/leitor.
A leitura é uma atividade que solicita intensa participação do leitor e exige muito mais que o simples conhecimento linguístico compartilhado pelos interlocutores: o leitor é, necessariamente, levado a mobilizar uma série de estrateégia, com finalidade de preencher as lacunas e participar, de forma ativa, da construção do sentido. Dessa forma, o autor e leitor devem ser vistos como estrategistas na interação pela linguagem para que se contrua o sentido do texto.
Segundo koch & Elias