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Introdução De inicio, a implantação do SUS se deu de forma desordenada e deixando lacunas com as quais o governo não estava conseguindo lhe dar. As principais dificuldades estavam relacionadas nos setores de financiamento, organização e gerenciamento do SUS. Também encontravam um empecilho que estava interligado no repasse de informações, não somente para os gestores do sistema, mas também para a população. Vendo esta necessidade o Estado criou leis que regulamenta essas questões para o funcionamento do sistema de saúde, que são as NOBs (Normas Operacionais Básicas), as NOAs (Normas Operacionais Assistenciais) e as EC (Emendas Constitucionais). Foi com as NOBs, especificamente a NOB 01/91 que surgiram mecanismos para facilitar e controlar a demanda de informações. Um destes mecanismos tinha e tem como objetivo servir como um banco de dados preparados para atender as necessidades de manuseio dessa demanda, o SIH (Sistema de Informação Hospitalar). Em uma visão mais clara o SIH/SUS tem como objetivo ser uma ferramenta informacional completa, mas como toda ferramenta ela possui seus pontos negativos. Um dos pontos a ser discutido é a qualidade das informações geradas, a forma com a qual ela é disponibilizada e a aplicação do SIH/SUS na saúde coletiva.

Sistema de Informação Hospitalar e Serviços de Saúde

O Sistema de Informação Hospitalar (SIH) foi implantado em 1º de agosto de 1990 com o objetivo de subvencionar os gestores no controle, no planejamento e na avaliação das ações do SUS (Sistema Único de Saúde). Esse auxilio iniciou-se como um instrumento de informação nas tomadas de decisões dos gestores, incluindo também a vigilância em saúde como meta de auxilio. Com o tempo o SIH/SUS foi aprimorando-se, introduzindo nele mecanismos com a finalidade de aperfeiçoar a qualidade das informações e conhecer quem são as pessoas que as acessam, o que

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