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Na mitologia yoruba o deus supremo é Olorun, chamado também de Olodumare. Não aceita oferendas, pois tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na forma de criador de tudo o que existe, em todos os nove espaços do Orun.
Há algumas itens do mito da criação iorubá, mas de uma forma geral, há três principais raízes mitologicas, que ainda diferenciam-se em detalhes, mas que mantém uma linha central.

Em algumas, Obàtálá é o criador, não só do mundo, como também da humanidade, criando simultaneamente, no òrun (mundo espiritual) e no ayé (mundo material).

Em outras, Òduduwà cria o mundo após Obàtálá falhar na sua missão por haver embriagado com o emu (vinho de palma), restando a ele o poder da criação da humanidade, no òrun e no ayé.

Em outra variante, esta mais recente, é Òrúnmìlà (a divindade do oráculo Ifá), o criador da Terra, enquanto Obàtálá é o responsável pela criação da humanidade, em ambos os níveis.

Como em toda cultura, os yorubás também têm sua teoria sobre a criação do mundo, dos seres e da atuação das divindades neste episódio.

O grande Deus da criação é Olodumare (Olódùnmarè), ou Olorun (Olóòrun – Senhor do Céu). Olorun é o Deus supremo, que age acima dos demais Orixás. Por essa razão, inclusive, o Candomblé é uma Religião monoteísta (acredita em um Deus único).

No momento anterior à criação, tudo que existia era uma massa de ar infinita. Tal massa era o próprio Olorun.

Além do próprio Olorun, só existiam os Orixás primordiais antes da criação do mundo. Estes eram os Orixás do branco (òrisa-funfun),. Essas divindades ocupavam o àwosùn dàra (a morada de Olorun, ou a morada do justo).

O momento mágico de início do nosso mundo e da existência de todos os habitantes é descortinado pelo Odù Ifá Òtúrúpòn-Òwónrín, através de um maravilhoso mito, o Ìtàn ìgbà-ndá àiyé

Ao mover-se lentamente e ao respirar, Olorun deu origem à água. Da relação entre a água e o ar, criou Orixanlá (Òrìsànlá), ou (Òsàlá) o Grande Deus

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