08 Processamento do Filme
Profa. Gabriela Castellano – gabriela@ifi.unicamp.br
8. Processamento do filme
Atualmente, o filme está deixando lugar para tecnologias digitais. No entanto, é um meio de gravação de alta-resolução que serve simultaneamente como detector óptico, aparelho de display e arquivo médico, e, portanto, ainda existe uma grande resistência da parte médica a seu abandono.
Exposição do filme
A exposição do filme grava uma imagem latente (invisível) na emulsão. Esta imagem latente se torna visível após o processamento do filme.
Emulsão do filme
• Consiste de cristais de haleto de prata suspensos numa gelatina clara
• A emulsão fica colada em uma base de poliéster
• O haleto de prata é geralmente uma composição de aproximadamente 95% AgBr (brometo de prata) e 5% AgI
(iodeto de prata)
• Estes materiais formam uma rede cristalina cúbica, onde os elétrons são compartilhados através de ligações iônicas => a carga negativa (Br– e I–) fica na superfície do cristal, e a carga positiva (Ag+) fica no interior do cristal
• São introduzidos “defeitos” no cristal através da adição de Ag2S (sulfeto de prata) o Aparecem pontos de sensibilidade (sensitivity specks) no material, que consistem de cargas positivas que chegam à superfície do cristal e dão as propriedades ópticas ao filme
Imagem latente
• A interação de um fóton de raios-x com a tela resulta na produção de centenas de fótons de luz visível • Estes são espalhados pela tela e uma pequena fração chega até a interface tela-filme, dos quais uma fração finalmente alcança a emulsão
• A energia dos fótons de luz libera elétrons do haleto de prata que passam a transitar na emulsão como elétrons livres
• Quando estes entram em contato com um ponto de sensibilidade positivo, a prata iônica (Ag+) é reduzida a prata metálica (Ag):
Ag + + e − → Ag
1
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Portanto a exposição à luz resulta na redução de um pequeno número de íons de prata na emulsão Um átomo de prata (íon