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A Psicologia estuda interações de organismos vistos como um todo, com seu meio ambiente. Ocupa-se fundamentalmente do homem, ainda que para entendê-lo muitas vezes tenha que recorrer ao estudo do comportamento de outras espécies animais. As interações organismo-ambiente são tais que podem ser vistas como um continuum no qual a passagem da Psicologia para a Biologia ou para as ciências sociais émuitas vezes questão de convencionar-se limites ou de não se preocupar com eles.

As interações organismo-ambiente têm, historicamente, caracterizado áreas da Psicologia, dependendo de quais subclasses de interações são consideradas. Há áreas da Psicologia especializadas em interações organismo-ambiente externo físico (ergonomia, por exemplo) e outras em interações com o ambiente externo social (Psicologia Organizacional, por exemplo).

A decomposição do conceito de ambiente em externo, físico ou social e interno, biológico ou histórico é apenas um recurso de análise útil para entender-se a fragmentação da Psicologia em diversos campos, e para apontar os diversos fatores que, indissociáveis, participam das interações estudadas pelo psicólogo. Apesar dos quatro aspectos terem gerado programas de pesquisa e de linguagens teóricas independentes, é possível sempre ver a Psicologia como análise de interações.

Pela análise de interações organismo-ambiente, os psicólogos chegaram aos conceitos de estímulo e resposta. Os conceitos de comportamento e ambiente, estímulo e resposta, são interdependentes. O comportamento não pode ser entendido isolado do contexto em que ocorre.

A análise experimental do comportamento utiliza-se de contingências e de relações funcionais como instrumentos para o estudo de interações organismo-ambiente. O experimentador manipula contingências em busca de relações funcionais e das condições (variáveis de contexto) nas quais podem ser observadas. Um sistema de relações funcionais constituirá uma teoria útil se vier acompanhado de especificações de

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